Já o filosofo e escritor Montaigne dizia: “A criança não é um recipiente que devemos encher, mas um fogo que devemos atear.”
As atividades extracurriculares desenvolvem nas crianças, habilidades socio emocionais, fazendo novos amigos e continuam a estimular o cérebro mesmo fora do ambiente escolar. Ajudam também a explorar áreas de talento ou até ter algum apoio em campos que não dominam tão bem.
Contudo, é importante que os pais deixem os filhos escolherem as atividades que lhes dão mais prazer, onde eles possam explorar as suas áreas de talento.
Mas cuidado com os excessos! Com tantos benefícios, fica difícil escolher apenas uma atividade para o seu filho, não é verdade? Mas, atenção: é preciso ter em mente que os objetivos principais das atividades extracurriculares são as aprendizagens e a diversão.
Com a rotina cada vez mais atribulada, muitos pais sentem-se culpados por não dedicarem tempo suficiente aos filhos e como consequência, acabam por preencher cada minuto livre da criança com alguma atividade, o que acaba por prejudicar o seu desenvolvimento.
Os pequenos precisam de tempo livre para aproveitar a infância, brincar e descansar. A sobrecarga de ocupação pode acarretar ansiedade, stress e até mesmo influenciar no desempenho escolar. Não se esqueçam que brincar, entre outros benefícios, estimula o desenvolvimento emocional da criança. A sua ausência e o um estilo de vida acelerado, pode causar ansiedade, sofrimento e até mesmo depressão.
O bom senso é fundamental, pois sabemos que a escola já exige muito à criança. Por isso, façam de forma equilibrada a escolha da inscrição dos vossos filhos em atividades extracurriculares, não esquecendo que devem ser do interesse da criança (e não dos pais), que auxiliem a complementar o currículo escolar, que ajudem a criança a desenvolver competências sociais e acima de tudo que a criança seja feliz!
by Ana Rita Brito, Educadora de Infância